Postado: 30/12/2013    Visto: 2847

Seca faz parte das Sete Quedas reaparecerem em Guaíra

A seca no Rio Paraná (Lago de Itaipu) já dura dois meses. Nesse período, o nível da água baixou tanto que em alguns pontos é possível ver o fundo do rio e caminhar no local onde ficavam as Sete Quedas, em Guaíra, a maior cachoeira do mundo em volume d’água, e que está submersas há 31 anos, desde a formação do lago da usina.

“O primeiro sentimento é bom, de que a gente consegue ainda recordar algumas passagens dos tempos antigos. O ruim para nós pescadores, é que o peixe não tem desova, não se reproduz. Então, para nós, é uma grande perda, porque nós temos cerca de 400 famílias que dependem da pesca”, reclama José Cirineu Machado, presidente do sindicato dos pescadores de Guaíra, onde ficavam as Sete Quedas.

O problema afeta também a navegação no Rio Paraná e complica o trabalho da Polícia Federal e Receita Federal. Os dois órgãos são responsáveis por fiscalizar a navegação no Rio Paraná, que faz fronteira com o Paraguai. O canal que liga essa rota no Rio Paraná já não tem mais água e os barcos não têm como chegar ao leito do rio.

Além disso, a área está tomada pelo mato e para minimizar o problema, a Prefeitura de Guaíra está construindo um acesso e ajudar os policiais a trabalharem.

A passagem de caminhões entre o Paraguai e o Brasil também está prejudicada. O tráfego de caminhões entre os dois países é proibido na ponte que liga Guaíra à outra margem do Rio Paraná. O trajeto é feito normalmente por uma balsa, a qual está impossibilitada de fazer a travessia.



Fonte: O Presente

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