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ONG SOS Focinho pede ajuda para cuidar de 350 cães e 100 gatos

ONG SOS Focinho pede ajuda para cuidar de 350 cães e 100 gatos

Este ano a Ong S.O.S. Focinho completa cinco anos, mas de acordo com Marli Rosso, voluntária da Ong, a mesma continua com muitos problemas. “Os animais não são o problema, os problemas da Ong são as pessoas, porque são elas que abandonam os animais, eles não tem culpa de estarem na rua”, frisa.

Mas nesses quase cinco anos mudou muita coisa, a Ong conseguiu conscientizar muitas pessoas sobre a posse consciente, mais ainda falta muito, é uma questão cultural e isso é preciso trabalhar muito para mudar.

“Com relação a Ong, nós temos bastante dificuldade para encontrar voluntários tanto para o final de semana quanto para as feirinhas, temos falta de dinheiro mesmo recebendo recurso da prefeitura, pois sempre temos os casos que animais que recolhemos da rua e que precisam de algum cuidado especial, como atropelamentos, por exemplo. Nós precisamos também daquelas pessoas que possam dar um lar temporário, que possam cuidar do animal atropelado até ele se recuperar para poder levar para o abrigo, porque lá nós não temos instalações adequadas para cuidar desses animais”, conta Marli.

Muitas pessoas veem a Ong como sendo obrigada a pegar os animais de rua, mas não é, ela foi criada para tentar conscientizar as pessoas do abandono, fazer a recolha e o cuidado daqueles animais que estão em situação de risco. A Ong não tem estrutura, nem recurso, para retirar todos os animais que estão nas ruas.

A Ong S.O.S Focinho mantém uma página no facebook onde posta as fotos dos animais para adoção, assim como suas ações, quem tiver interesse em adotar pode olhar as fotos e entrar em contato pelo próprio facebook ou então ligar nos telefones que estão disponibilizados na página, que os voluntários levam até você os animais. “A nossa meta é realizar uma feira de adoção por mês, para que as pessoas possam participar e adotar”, conta Marli.

A Ong também precisa de voluntários que possam estar acompanhando as denúncias, fazer visitas nas casas dos animais adotados, até mesmo pessoas para ajudar nos finais de semana a reparar os canis. “A nossa grande preocupação é a falta de pessoas que possam estar nos ajudando financeiramente ou como voluntários”, frisa Marli.

“Nós precisamos que as pessoas sejam conscientes e castrem os seus animais, porque a vacina é fácil de esquecer, além de dar câncer no animal, principalmente as fêmeas, outro problema é o aumento de abandono de gatos, principalmente filhotes que ainda mamam, é cruel deixar um animal morrer de fome”, pontua Marli.

A Ong S.O.S. Focinho está atualmente com aproximadamente 350 cães e 100 gatos.

Quem puder ajudar, a Ong está precisando de ração para cães e gatos filhotes, materiais de construção, madeiras usadas, escoras de eucalipto. “Nós precisamos construir novas alas no canil, então tudo o que for doado será bem vindo. Quem quiser doar, entre em contato que estamos precisando muito”, pede Marli.

As pessoas podem estar deixando suas doações nas casas agrícolas, ou pode deixar pago que um voluntário irá retirar, as casas agrícolas conhecem os voluntários, por isso pode confiar que eles vão repassar para Ong. Também pode ligar e avisar onde vai deixar sua doação, ou deixar com algum voluntário.


Fonte: Redação Portal Medianeira


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