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Garrafinha de água pode ter mais germes que vasilha de cachorro

Reaproveitar uma garrafinha plástica pode ser um perigo. Um estudo encomendado pelo site Tread Mill Reviews apontou que, após uma semana de uso sem ser lavada, o objeto acumula aproximadamente 300 mil bactérias. Entre elas, 60% são prejudiciais à saúde e podem provocar contaminação na pele e até diferentes infecções.

As com tampa deslizável, tipo slide top, concentram o maior número de bactérias. No entanto, as tipo squeeze tinham o maior número de bactérias danosas à saúde, que podem causar diarreia, pneumonia e infecção generalizada. Com uma quantidade parecida de germes, as garrafas com tampa de atarraxar têm o problema parecido com a squeeze: a dificuldade de limpar onde a pessoa coloca a boca. Na pesquisa foram encontradas menos bactérias nas variações com o canudo embutido – o problema é que com o passar do tempo o canudo também fica sujo.

Uma forma de prevenção está ligada a higienização dos objetos. Por isso, o biomédico imunologista Rogério Saad Vaz, pesquisador institucional do Complexo Pequeno Príncipe, lembra que a limpeza deve ser feita diariamente e que as garrafas não devem ser compartilhadas, evitando o contágio de doenças infecciosas como hepatite A, herpes, fungo de boca ou até mesmo amigdalites, diarreias e dores de estômago. “Nossa boca e mão não são estéreis e o contato com a garrafa a deixa cheia de bactérias e fungos”, afirma o médico.

A limpeza básica deve ser feita por dentro e por fora, com escova e detergente neutro. Se a garrafa for de plástico, não se deve usar água fervente para não haver liberação de substâncias tóxicas. Observe atentamente as fissuras e tampa da garrafa, onde a sujeira e o limo (manchas escuras formadas por bactérias) se acumulam com mais frequência.

Para uma higienização mais completa, a nutricionista e higienista Lígia Carlan, da Cook Solutions, recomenda que após a lavagem deixe-se a garrafa de molho por 15 minutos em uma solução de uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água. Após o procedimento, enxágue em água corrente. “Para completar a limpeza, borrife álcool 70% na parte externa”. Ela lembra ainda que as garrafas que são usadas com mistura de vitaminas, shakes, suplementos e sucos precisam de limpeza mais caprichada. “São alimentos com carboidratos e proteínas que facilitam o desenvolvimento de bactérias e fungos”, alerta.

 

Garrafinha de água pode ter mais germes que vasilha de cachorro

Garrafinha de água pode ter mais germes que vasilha de cachorro
Foto: Pixabay

Reaproveitar uma garrafinha plástica pode ser um perigo. Um estudo encomendado pelo site Tread Mill Reviews apontou que, após uma semana de uso sem ser lavada, o objeto acumula aproximadamente 300 mil bactérias. Entre elas, 60% são prejudiciais à saúde e podem provocar contaminação na pele e até diferentes infecções.

As com tampa deslizável, tipo slide top, concentram o maior número de bactérias. No entanto, as tipo squeeze tinham o maior número de bactérias danosas à saúde, que podem causar diarreia, pneumonia e infecção generalizada. Com uma quantidade parecida de germes, as garrafas com tampa de atarraxar têm o problema parecido com a squeeze: a dificuldade de limpar onde a pessoa coloca a boca. Na pesquisa foram encontradas menos bactérias nas variações com o canudo embutido – o problema é que com o passar do tempo o canudo também fica sujo.

Uma forma de prevenção está ligada a higienização dos objetos. Por isso, o biomédico imunologista Rogério Saad Vaz, pesquisador institucional do Complexo Pequeno Príncipe, lembra que a limpeza deve ser feita diariamente e que as garrafas não devem ser compartilhadas, evitando o contágio de doenças infecciosas como hepatite A, herpes, fungo de boca ou até mesmo amigdalites, diarreias e dores de estômago. “Nossa boca e mão não são estéreis e o contato com a garrafa a deixa cheia de bactérias e fungos”, afirma o médico.

A limpeza básica deve ser feita por dentro e por fora, com escova e detergente neutro. Se a garrafa for de plástico, não se deve usar água fervente para não haver liberação de substâncias tóxicas. Observe atentamente as fissuras e tampa da garrafa, onde a sujeira e o limo (manchas escuras formadas por bactérias) se acumulam com mais frequência.

Para uma higienização mais completa, a nutricionista e higienista Lígia Carlan, da Cook Solutions, recomenda que após a lavagem deixe-se a garrafa de molho por 15 minutos em uma solução de uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água. Após o procedimento, enxágue em água corrente. “Para completar a limpeza, borrife álcool 70% na parte externa”. Ela lembra ainda que as garrafas que são usadas com mistura de vitaminas, shakes, suplementos e sucos precisam de limpeza mais caprichada. “São alimentos com carboidratos e proteínas que facilitam o desenvolvimento de bactérias e fungos”, alerta.

 


Fonte: Gazeta do Povo

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