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Medianeirense conhece os extremos do Brasil embarcado em duas rodas

Conhecer grande parte do Brasil em uma série de viagens de moto, esse foi o projeto realizado pelo medianeirense Marcelo Gubert, 34 anos, produtor rural que articula tempo e recursos entre o trabalho e a realização do seu sonho em conhecer lugares novos embarcado na sua Honda Tornado XR 250 ano 2007.

Bem distante da imagem que todos têm de embarcar na moto e sair rodando por aí pra sentir o vento no rosto sem destino, Marcelo projeta desde 2007 os roteiros e caminhos por onde deseja rodar. O trabalho começa sobre os bons e velhos mapas de papel, enlaçados a rabiscos de caneta sobre cidades, pontos turísticos, rodovias históricas e muito mais.

A primeira viagem foi pelo interior da Amazônia durante 30 dias, no ano de 2007, somando no painel da moto mais de 10.000 km rodados por 8 estados Brasileiros. Os desafios das estradas não pavimentadas, poeira, atoleiros, pedras, cidades distantes e trânsito foram apenas uma parte do enredo da primeira de muitas outras viagens que viriam nos próximos anos.

Em 2008 um roteiro pelas cidades históricas e litoral do Paraná, Serras catarinense e gaúcha e uma esticada até o extremo sul na cidade de Chui somaram mais 4.000 km ao viajante que aproveitava os dias de sol a sol pilotando sozinho sua moto.

Equipado de pouca bagagem, algumas peças de reposição e muita coragem, ainda no ano de 2008 desenhou um circuito para percorrer as principais praias e estados do nordeste, incluindo cidades históricas mineiras e terminando a sequência turística nos lençóis Maranhenses. Mais 11.000 km rodados em quase 40 dias.

A rotina na estrada é simples. Marcelo gosta de acordar cedo e com o passar do tempo desenvolveu o ritual de amanhecer na estrada. “Todos os dias preciso ver o sol enquanto estou viajando”, conta Marcelo entusiasmado contando de como passa os dias durante as viagens.

Antes de sair para cada projeto de viagem a revisão da moto é feita minuciosamente zelando pelo perfeito estado e a originalidade da moto. Quanto menos adaptações e frescuras melhor.

Em 2010 Marcelo voltou a Amazônia e rodou pela Rodovia BR 319, intitulada pelos conhecidos como “A rodovia Fantasma” que liga as capitais de Porto Velho a Manaus. São 700 km sem cidades, sem recursos, sem abastecimento nem comida. Uma rodovia abandonada com centenas de pontes de madeira e grande parte do seu pavimento em péssimo estado onde circulam apenas expedições off Road. Depois de Manaus foi a Roraima e o extremo norte na fronteira com a Venezuela.

Entre outras viagens menores pelo interior do País, Marcelo e sua Tornado já estiveram nos principais pontos turísticos do Brasil. Chapadas, Cidades Históricas, Praias e rios que enchem de assunto os livros de geografia nacional que conhecemos. Marcelo se dedicou a estudar os ciclos econômicos dos lugares por onde passou. Gosta de entender sobre a colonização, um pouco da historia e aprecia as tradições cultuadas em cada região quando existem.

Com pouco dinheiro no bolso, dormindo em pousadas e hotéis simples Marcelo diz que não precisa de muito dinheiro para viajar. O planejamento é fundamental para evitar cidades grandes onde os recursos são mais caros. Com pequenas renuncias e disciplina nos gastos já acumulou o mérito de ter conhecido grande parte do Brasil em suas viagens de moto.

Recentemente, esteve no Amapá e foi a Oiapoque e a fronteira com a Guiana Francesa. Marcelo agora completa sua coleção de estar nos extremos geográficos do Pais:

Chui no Rio Grande do Sul;

Oiapoque no Amapá;

Monte Roraima em Roraima;

Brasileia no Acre e

Ponta do Seixas na Paraíba.

“O sentimento de estar sozinho, usando de uma pequena máquina com duas rodas para rodar por centenas de quilômetros a cada dia é confuso. Na hora a ansiedade e o medo se mesclam com a adrenalina e a contemplação de estar presencialmente em lugares que estamos habituados a ver na TV ou na Internet. Depois de algum tempo os sentimentos alegres se enraízam e deixam memórias incríveis dos lugares por onde passamos”, conclui Marcelo, que também já rodou por todos os países das Américas entre Alaska e Ushuaia somando ate agora 230.000 km rodados com sua moto.

Aguarde em próximas matérias mais fotos e relatos.

Medianeirense conhece os extremos do Brasil embarcado em duas rodas

Medianeirense conhece os extremos do Brasil embarcado em duas rodas

Conhecer grande parte do Brasil em uma série de viagens de moto, esse foi o projeto realizado pelo medianeirense Marcelo Gubert, 34 anos, produtor rural que articula tempo e recursos entre o trabalho e a realização do seu sonho em conhecer lugares novos embarcado na sua Honda Tornado XR 250 ano 2007.

Bem distante da imagem que todos têm de embarcar na moto e sair rodando por aí pra sentir o vento no rosto sem destino, Marcelo projeta desde 2007 os roteiros e caminhos por onde deseja rodar. O trabalho começa sobre os bons e velhos mapas de papel, enlaçados a rabiscos de caneta sobre cidades, pontos turísticos, rodovias históricas e muito mais.

A primeira viagem foi pelo interior da Amazônia durante 30 dias, no ano de 2007, somando no painel da moto mais de 10.000 km rodados por 8 estados Brasileiros. Os desafios das estradas não pavimentadas, poeira, atoleiros, pedras, cidades distantes e trânsito foram apenas uma parte do enredo da primeira de muitas outras viagens que viriam nos próximos anos.

Em 2008 um roteiro pelas cidades históricas e litoral do Paraná, Serras catarinense e gaúcha e uma esticada até o extremo sul na cidade de Chui somaram mais 4.000 km ao viajante que aproveitava os dias de sol a sol pilotando sozinho sua moto.

Equipado de pouca bagagem, algumas peças de reposição e muita coragem, ainda no ano de 2008 desenhou um circuito para percorrer as principais praias e estados do nordeste, incluindo cidades históricas mineiras e terminando a sequência turística nos lençóis Maranhenses. Mais 11.000 km rodados em quase 40 dias.

A rotina na estrada é simples. Marcelo gosta de acordar cedo e com o passar do tempo desenvolveu o ritual de amanhecer na estrada. “Todos os dias preciso ver o sol enquanto estou viajando”, conta Marcelo entusiasmado contando de como passa os dias durante as viagens.

Antes de sair para cada projeto de viagem a revisão da moto é feita minuciosamente zelando pelo perfeito estado e a originalidade da moto. Quanto menos adaptações e frescuras melhor.

Em 2010 Marcelo voltou a Amazônia e rodou pela Rodovia BR 319, intitulada pelos conhecidos como “A rodovia Fantasma” que liga as capitais de Porto Velho a Manaus. São 700 km sem cidades, sem recursos, sem abastecimento nem comida. Uma rodovia abandonada com centenas de pontes de madeira e grande parte do seu pavimento em péssimo estado onde circulam apenas expedições off Road. Depois de Manaus foi a Roraima e o extremo norte na fronteira com a Venezuela.

Entre outras viagens menores pelo interior do País, Marcelo e sua Tornado já estiveram nos principais pontos turísticos do Brasil. Chapadas, Cidades Históricas, Praias e rios que enchem de assunto os livros de geografia nacional que conhecemos. Marcelo se dedicou a estudar os ciclos econômicos dos lugares por onde passou. Gosta de entender sobre a colonização, um pouco da historia e aprecia as tradições cultuadas em cada região quando existem.

Com pouco dinheiro no bolso, dormindo em pousadas e hotéis simples Marcelo diz que não precisa de muito dinheiro para viajar. O planejamento é fundamental para evitar cidades grandes onde os recursos são mais caros. Com pequenas renuncias e disciplina nos gastos já acumulou o mérito de ter conhecido grande parte do Brasil em suas viagens de moto.

Recentemente, esteve no Amapá e foi a Oiapoque e a fronteira com a Guiana Francesa. Marcelo agora completa sua coleção de estar nos extremos geográficos do Pais:

Chui no Rio Grande do Sul;

Oiapoque no Amapá;

Monte Roraima em Roraima;

Brasileia no Acre e

Ponta do Seixas na Paraíba.

“O sentimento de estar sozinho, usando de uma pequena máquina com duas rodas para rodar por centenas de quilômetros a cada dia é confuso. Na hora a ansiedade e o medo se mesclam com a adrenalina e a contemplação de estar presencialmente em lugares que estamos habituados a ver na TV ou na Internet. Depois de algum tempo os sentimentos alegres se enraízam e deixam memórias incríveis dos lugares por onde passamos”, conclui Marcelo, que também já rodou por todos os países das Américas entre Alaska e Ushuaia somando ate agora 230.000 km rodados com sua moto.

Aguarde em próximas matérias mais fotos e relatos.

Fonte: Marcelo Gubert

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