
Medianeirense encara sozinho viagem de moto até o Alaska
Um aventureiro, assim pode se denominar o medianeirense Marcelo Gubert (29), que viaja de moto desde 2007. Várias cidades, estados, países, e agora Américas foram visitadas nesse período com a sua Honda XR 250 Tornado. “As primeiras viagens de moto foram aqui na região Oeste do Paraná, a minha primeira viagem foi pra Marechal Candido Rondon, foi a descoberta, acho que nem chegar no Alaska foi tão emocionante quanto ir pra Marechal aquela vez.”, comenta Marcelo.
Descobrindo a paixão pelas viagens de moto com o passar do tempo, aos poucos ele acabou conhecendo lugares maravilhosos do Brasil, e também roteiros exóticos de países vizinhos da América do Sul.
Marcelo passou cerca de um ano planejando e programando a viagem para o Alaska. A ideia surgiu junto de muitos questionamentos, como: é possível ir até lá? alguém já foi?
Depois de pesquisas e respostas encontradas, a preparação e o estudo para montar o roteiro, quais lugares conhecer, o que levar.
Mas o que leva uma pessoa a querer ir até o Alaska, e ainda por cima de moto?
De acordo com Marcelo, “porque o Alaska é o fim do mundo. É o lugar mais ao norte que existe no hemisfério norte, é o outro lado do mundo. Nós estamos aqui no hemisfério sul, pra se ter uma ideia, de Medianeira até a linha do Equador são quase três mil quilômetros em linha reta. Da linha do Equador até a linha do Círculo Ártico são mais 20 mil quilômetros, é muito longe, estamos falando não de um estado brasileiro, de um país, de uma divisa, mas do outro lado do mundo praticamente.”
Roteiro
A viagem até o Alaska começou no portão de casa, foram mais de 31 mil quilômetros rodados em 66 dias de viagem. A saída aconteceu no dia primeiro de maio, passando pela Argentina, Chile, Costa Peruana, Equador e Colômbia. De Bogotá ao Panamá a viagem foi aérea, depois do Panamá seguiu até a Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México. “As cidades da América Central tem um toque de recolher as cinco horas da tarde, devido a grande violência, mas são países lindos por natureza, mas que sofrem com o aspecto social.”, explica o moto viajante.
Saindo da América Central e entrando na América do Norte, o México ainda é um país que tem condições adversas, críticas e de pobreza ao longo do caminho. Entrando nos Estados Unidos nota-se a grande diferença cultural e social. “Eu cruzei os Estados Unidos de norte a sul, de leste a oeste, passei por 19 dos 54 estados Americanos.”, lembra Marcelo. O Canadá é um país mais polido, educado, mas o interior do país é desértico, as cidades são pequenas e ficam longes uma das outras. “às vezes andava 200 km até chegar a uma cidade com três mil habitantes.”, comenta o aventureiro.
Rumo ao Alaska, o moto viajante andou pela Alaska Highway, até chegar a cidade de Fairbanks, onde nessa época do ano o dia dura cerca de 22 horas, sendo que a noite é de apenas 2 horas e o sol não chega a sumir do horizonte. “Essa mudança de fuso horário, a falta de noite, acaba afetando o funcionamento biológico do corpo, mas mesmo assim é uma viagem impressionante.”, enfatiza Gubert.
[[1|left]]
Depois de conhecer o Alaska, é hora de retornar. Roteiro diferente para voltar e mais lugares novos pra passar e conhecer, até a chegada na Flórida, que foi onde a viagem foi encerrada, depois de 66 dias de estrada.
“Eu saí de casa pra viajar de moto. Eu sou mais moto viajante do que turista. Como eu tenho hábito de acordar cedo, então seis horas eu estava na estrada e tocava até as 5 ou 6 horas da tarde, com paradas para me alimentar, fazer fotos, turismo e descansar.”, esclarece Marcelo.
Números
Foram 66 dias de viagem, desde a saída de Medianeira no dia primeiro de maio, nesse período Marcelo rodou 31 mil quilômetros para chegar até o Alaska e voltar. A moto consumiu 1.500 litros de gasolina, gastos para percorrer 14 países das Américas do Sul, Central e do Norte. Tudo isso registrado em mais de 5 mil e 300 fotografias, que vão para o álbum de viagens do aventureiro que coleciona viagens desde 2007.
Moto
A moto que Marcelo usou nessa viagem não seria o veículo apropriado para tamanha distância, pois trata-se de uma motocicleta pequena, basicamente projetada para uso urbano/rural, mas não foi isso que o impediu de realizar a viagem e conhecer o Alaska.
“É preciso que você tenha paciência, faça a manutenção, porque ela não é um veículo próprio para uma viagem continental. Para que a moto possa fazer uma viagem dessas, é necessário alguns investimentos e adequações para levar comida, combustível, bagagem, para que ela fosse capaz de chegar. A moto foi muito bem até lá e ela me proporcionou economia, que se eu tivesse uma moto maior e de mais consumo eu não poderia ter feito a viagem.”, explica o moto viajante.
E para completar a aventura, Marcelo optou em gastar o menos possível na viagem, ficando em hotéis mais em conta, controlando o consumo de gasolina, realizando a manutenção da moto e buscando opções econômicas de alimentação.
“O meu objetivo era chegar o mais longe possível, gastando menos. Valeu muito a pena, foi uma viagem incrível e inesquecível.”, finaliza Gubert.
Para ver mais fotos dessa viagem é só acessar o site: www.picasaweb.com/marcelogubert
Descobrindo a paixão pelas viagens de moto com o passar do tempo, aos poucos ele acabou conhecendo lugares maravilhosos do Brasil, e também roteiros exóticos de países vizinhos da América do Sul.
Marcelo passou cerca de um ano planejando e programando a viagem para o Alaska. A ideia surgiu junto de muitos questionamentos, como: é possível ir até lá? alguém já foi?
Depois de pesquisas e respostas encontradas, a preparação e o estudo para montar o roteiro, quais lugares conhecer, o que levar.
Mas o que leva uma pessoa a querer ir até o Alaska, e ainda por cima de moto?
De acordo com Marcelo, “porque o Alaska é o fim do mundo. É o lugar mais ao norte que existe no hemisfério norte, é o outro lado do mundo. Nós estamos aqui no hemisfério sul, pra se ter uma ideia, de Medianeira até a linha do Equador são quase três mil quilômetros em linha reta. Da linha do Equador até a linha do Círculo Ártico são mais 20 mil quilômetros, é muito longe, estamos falando não de um estado brasileiro, de um país, de uma divisa, mas do outro lado do mundo praticamente.”
Roteiro
A viagem até o Alaska começou no portão de casa, foram mais de 31 mil quilômetros rodados em 66 dias de viagem. A saída aconteceu no dia primeiro de maio, passando pela Argentina, Chile, Costa Peruana, Equador e Colômbia. De Bogotá ao Panamá a viagem foi aérea, depois do Panamá seguiu até a Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México. “As cidades da América Central tem um toque de recolher as cinco horas da tarde, devido a grande violência, mas são países lindos por natureza, mas que sofrem com o aspecto social.”, explica o moto viajante.
Saindo da América Central e entrando na América do Norte, o México ainda é um país que tem condições adversas, críticas e de pobreza ao longo do caminho. Entrando nos Estados Unidos nota-se a grande diferença cultural e social. “Eu cruzei os Estados Unidos de norte a sul, de leste a oeste, passei por 19 dos 54 estados Americanos.”, lembra Marcelo. O Canadá é um país mais polido, educado, mas o interior do país é desértico, as cidades são pequenas e ficam longes uma das outras. “às vezes andava 200 km até chegar a uma cidade com três mil habitantes.”, comenta o aventureiro.
Rumo ao Alaska, o moto viajante andou pela Alaska Highway, até chegar a cidade de Fairbanks, onde nessa época do ano o dia dura cerca de 22 horas, sendo que a noite é de apenas 2 horas e o sol não chega a sumir do horizonte. “Essa mudança de fuso horário, a falta de noite, acaba afetando o funcionamento biológico do corpo, mas mesmo assim é uma viagem impressionante.”, enfatiza Gubert.
[[1|left]]
Depois de conhecer o Alaska, é hora de retornar. Roteiro diferente para voltar e mais lugares novos pra passar e conhecer, até a chegada na Flórida, que foi onde a viagem foi encerrada, depois de 66 dias de estrada.
“Eu saí de casa pra viajar de moto. Eu sou mais moto viajante do que turista. Como eu tenho hábito de acordar cedo, então seis horas eu estava na estrada e tocava até as 5 ou 6 horas da tarde, com paradas para me alimentar, fazer fotos, turismo e descansar.”, esclarece Marcelo.
Números
Foram 66 dias de viagem, desde a saída de Medianeira no dia primeiro de maio, nesse período Marcelo rodou 31 mil quilômetros para chegar até o Alaska e voltar. A moto consumiu 1.500 litros de gasolina, gastos para percorrer 14 países das Américas do Sul, Central e do Norte. Tudo isso registrado em mais de 5 mil e 300 fotografias, que vão para o álbum de viagens do aventureiro que coleciona viagens desde 2007.
Moto
A moto que Marcelo usou nessa viagem não seria o veículo apropriado para tamanha distância, pois trata-se de uma motocicleta pequena, basicamente projetada para uso urbano/rural, mas não foi isso que o impediu de realizar a viagem e conhecer o Alaska.
“É preciso que você tenha paciência, faça a manutenção, porque ela não é um veículo próprio para uma viagem continental. Para que a moto possa fazer uma viagem dessas, é necessário alguns investimentos e adequações para levar comida, combustível, bagagem, para que ela fosse capaz de chegar. A moto foi muito bem até lá e ela me proporcionou economia, que se eu tivesse uma moto maior e de mais consumo eu não poderia ter feito a viagem.”, explica o moto viajante.
E para completar a aventura, Marcelo optou em gastar o menos possível na viagem, ficando em hotéis mais em conta, controlando o consumo de gasolina, realizando a manutenção da moto e buscando opções econômicas de alimentação.
“O meu objetivo era chegar o mais longe possível, gastando menos. Valeu muito a pena, foi uma viagem incrível e inesquecível.”, finaliza Gubert.
Para ver mais fotos dessa viagem é só acessar o site: www.picasaweb.com/marcelogubert
Fonte: S/ Fonte
Compartilhe
Facebook Google+ Twitter